sexta-feira, 20 de julho de 2012

Como identificar um psicopata

Como identificar um psicopata

Às vezes você pode pensar que uma pessoa é absolutamente louca enquanto conversa com ela, mas é realmente difícil distinguir pessoas simplesmente estranhas de psicopatas genuínos.

Pesquisadores da Universidade Cornell entrevistaram psicopatas criminosos e analisaram suas falas. Com isso, descobriram que existem certos padrões de fala que os psicopatas tendem a usar nas conversas.

De acordo com os pesquisadores, psicopatas tendem a mostrar falta de emoção e descrever seus crimes em termos de causa e efeito. Eles concentram sua atenção em necessidades básicas, como comida, bebida e dinheiro.

Essas coisas não são facilmente identificadas em uma conversa informal, não é mesmo? A não ser que alguém comece a descrever seus crimes para você.

Mas existem alguns outros maneirismos mais específicos na fala de um psicopata, como tiques verbais. O uso do pretérito pode ser um indicador de distanciamento psicológico, e os pesquisadores também descobriram que psicopatas usam mais o tempo presente do que outras pessoas. Psicopatas também interrompem mais suas falas com “hum” e “hums”.

Isso tudo é interessante, mas pode ser usado no mundo real, digamos, em um primeiro encontro? Não exatamente. Essas descobertas são mais propensas a serem usadas por policiais que tem acesso a softwares de análise de discurso – não são técnicas tão boas a ponto de detectar um assassino em um encontro em um bar.

Se uma pessoa não para de fazer “hum” e “hums” em um encontro, o que isso significa? Que ela é apenas uma pessoa normal nervosa! Usando esse critério, seria muito fácil diagnosticar incorretamente o pobre rapaz ou moça que só quer te convidar para sair, mas morre de medo que você diga não. [Jezebel]

Psicopatas são distraídos, não insensíveis, diz pesquisa


norman bates

Norman Bates, personagem do filme Psicose

Psicopatas sofrem de um déficit de atenção, e não de uma incapacidade de sentir emoções e por isso são interpretados como insensíveis e destemidos. Ao menos é esta a conclusão de um estudo realizado por Joseph Newman, psicólogo da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos. Newman investigou as reações de prisioneiros com personalidades psicóticas quando sabiam que sentiriam dor.

Estudos anteriores apontavam que psicopatas poderiam não sentir dor, e estudos com imagens da atividade cerebral de pessoas com esse distúrbio mostram anormalidade na amídala, região cerebral responsável por processar o medo e outras emoções. De acordo com Newman, estas descobertas apóiam a percepção de que psicopatas são vazios emocionalmente: “As pessoas acham que eles são predadores insensíveis”, diz.

Para compreender o comportamento dos psicopatas, o psicólogo recrutou 125 prisioneiros condenados por crimes hediondos. Os participantes da pesquisa foram classificados em várias características típicas do comportamento psicótico, como o narcisismo, a impulsividade e a indiferença. Aproximadamente 20% dos prisioneiros tiveram pontuação suficiente nesta classificação para serem descritos como psicóticos – uma proporção comum para criminosos, mas bem acima da média de 1% na população geral.

Para realizar o teste, os pesquisadores ligaram os prisioneiros a um aparelho que mede a força do fechar de olhos – um indicativo do medo – e colocaram uma tela na frente dos participantes. Eles foram avisados que durante os testes uma letra piscaria na tela, e um choque elétrico poderia acontecer depois de uma letra vermelha, mas nunca após uma letra verde.

Os participantes foram instruídos a apertar botões para indicar se a letra mostrada era verde ou vermelha. Os indivíduos com características psicóticas piscaram, “vacilando” em resposta às letras vermelhas tanto quanto os outros participantes. Entretanto, quando deveriam indicar se as letras eram maiúsculas ou minúsculas, os psicóticos quase não piscaram ao ver as letras vermelhas, enquanto os outros continuavam com medo, antecipando o choque.

De acordo com Newman, a descoberta sugere que os indivíduos psicóticos sentem tanto medo e dor quanto qualquer pessoa, e apenas parecem insensíveis e destemidos pois têm dificuldade em prestar atenção no que é assustador. O pesquisador acredita que a hipótese possa ajudar no tratamento de psicopatas. Além disso, Newman acredita que as suas descobertas devem ajudar no reconhecimento de psicopatas como indivíduos mais humanos.

Newman está atualmente trabalhando com Donald Hands, diretor de psicologia do Departamento de Correções de Wisconson, para criar um programa de tratamento inédito. Ao lembrar os criminosos psicóticos sobre as consequências imediatas de suas ações, o tratamento deve ajudar na diminuição de recaídas ao crime. [New Scientist]


Todos os psicopatas são perigosos?


Por incrível que pareça, a resposta para isso é não. Segundo a professora de psicologia e comportamento social Jennifer Skeem, da Universidade da Califórnia (Irvine, EUA), nem todos os psicopatas apresentam comportamento violento ou se tornam criminosos.

Ela explica que a psicopatia é um transtorno de personalidade complicado e muito mal compreendido. Marcado por ousadia, coragem, crueldade, agressividade e impulsividade, muitas pessoas acham que psicopata equivale a serial killer, como o personagem fictício Norman Bates, por exemplo, ou o caso brasileiro famoso do Maníaco do Parque (que estuprou, torturou e matou pelo menos seis mulheres em São Paulo).

Mas isso não é verdade. Skeem estima que cerca de 1% a 3% da população em geral seja psicopata. Isso significa que uma em cada trinta pessoas pode ser diagnosticada como psicopata, e cinco milhões delas podem existir só no Brasil.

Cinco milhões de assassinos frios? Não. Muitos deles não só não demonstram comportamento violento, como nem sequer têm ficha criminal. Porém, isso também não significa que eles sejam uns amores.

Assassinos cruéis, nem sempre. Desagradáveis, o tempo todo

Skeem explica que nem todo psicopata nasce do jeito que é. Como todas as pessoas, a condição é moldada por uma interação complexa de fatores ambientais e genéticos. Ou seja, ter o “gene da psicopatia” não significa que o indivíduo vai ser um monstro sem controle – e bem que alguns criminosos iam adorar isso, pois significaria que eles “não tiveram escolha” ao cometer as infrações que os enviou à prisão.

“Não existe uma receita para transtorno de personalidade psicótica. Os fatores ambientais são tão importantes quanto os fatores genéticos. Porém, o comportamento antissocial misturado com um histórico de disciplina punitiva, abuso e negligência parece aplicar-se em muitos casos”, disse Skeem.

O que a psicóloga quis dizer é que uma pessoa com “genes psicóticos” que foi abusada na infância, por exemplo, tem mais chances de se tornar violenta e cometer crimes. Mas isso não é regra: psicopatia não é sinônimo de violência. Aliás, o inverso também é válido: não é preciso ser psicopata para ser criminoso, para assassinar, roubar, etc. A maioria dos presos não é psicopata (o índice de psicopatia entre os presos é de 20%, segundo a psiquiatra forense Hilda Morana, do Instituto de Medicina Social e de Criminologia do Estado de São Paulo).

No entanto, a psicopatia influencia, sim, as pessoas com a doença, caracterizada principalmente pela total ausência de compaixão, culpa e medo, além de exibirem normalmente inteligência acima da média e habilidade para manipular as pessoas à sua volta.

“Eles andam pela sociedade como predadores sociais, rachando famílias, se aproveitando de pessoas vulneráveis e deixando carteiras vazias por onde passam”, disse o psicólogo canadense Robert Hare, professor da Universidade da Colúmbia Britânica e um dos maiores especialistas no assunto, à revista Super Interessante.

Já Skeem acredita que não é sempre assim. Ou seja, ela afirma que nem todos os psicopatas são necessariamente destrutivos ou ameaçadores, mas que costumam, de fato, ser pessoas desagradáveis, por conta de seu egoísmo, insensibilidade e falta de culpa, que tornam relações pessoais e profissionais com eles insuportáveis.

“Você pode tentar trabalhar com o indivíduo, tentar levá-lo a uma terapia ou tratamento”, explica Skeem. “Mas se você não tem esse tipo de investimento na pessoa, é melhor manter distância”.

Geralmente, se a pessoa é da sua família, você não vai abandoná-la. Nesse caso, Skeem diz que jovens e adultos com grande pontuação em psicopatia podem reduzir o comportamento violento e criminoso após tratamento intensivo, como aconselhamento de saúde mental (terapia) e reabilitação do abuso de drogas, por exemplo. [MedicalXpress,Abril, PsicopatiaBrasil]

Cérebro de psicopatas tem diferenças estruturais e funcionais


Adivinha quem tem conectividade reduzida entre uma área do córtex pré-frontal e a amígdala? Os psicopatas.

Um estudo que fez imagens dos cérebros de presos mostra diferenças importantes entre aqueles que são diagnosticados como psicopatas e aqueles que não são. Na imagem acima, o córtex pré-frontal (PFC) está em vermelho, a amígdala em azul, e a via de substância branca que liga as duas estruturas (o fascículo uncinado) é mostrada em verde.

Os resultados podem ajudar a explicar o comportamento insensível, antissocial e impulsivo exibido por alguns psicopatas.

O estudo mostrou que os psicopatas têm conexões reduzidas entre o córtex pré-frontal ventromedial (vmPFC), a parte do cérebro responsável por sentimentos como empatia e culpa, e a amígdala, que media o medo e a ansiedade.

Dois tipos de imagens cerebrais foram coletadas. Imagens de difusão tensor (DTI) mostraram redução da integridade estrutural das fibras de substância branca que ligam as duas áreas, enquanto que um segundo tipo de imagem que mapeia a atividade cerebral, uma imagem de ressonância magnética funcional (fMRI), mostrou menos atividade coordenada entre os vmPFC e a amígdala.

“Essas duas estruturas no cérebro, que regulam o comportamento social e a emoção, parecem não estar se comunicando como deveriam”, diz o pesquisador do estudo, Michael Koenigs.

O estudo comparou o cérebro de 20 presos com diagnóstico de psicopatia com os cérebros de 20 outros presos que cometeram crimes semelhantes, mas não foram diagnosticados com psicopatia.

A combinação de anormalidades estruturais e funcionais fornece evidências convincentes de que a disfunção observada neste circuito sócio-emocional é uma característica estável dos criminosos psicopatas.

Os cientistas acreditam que a pesquisa mostra que há uma anormalidade específica do cérebro associada com a psicopatia criminal. Sendo assim, o estudo pode lançar mais luz sobre a origem dessa disfunção, e estratégias para tratar o problema.[ScienceDaily]


Como identificar um mentiroso

Como identificar um mentiroso


Segundo um novo estudo, o julgamento apressado é mais comum do que se pensa: só precisamos de 20 segundos para decidir se um estranho é ou não confiável.

Pesquisadores americanos recrutaram 24 casais e pediram a cada pessoa para falar sobre um momento em que ele ou ela tinha sofrido. Enquanto isso, as câmeras registraram a reação do parceiro do falante. Um outro grupo revisou os vídeos, e foi capaz de identificar a compaixão falsa na reação dos parceiros dentro de 20 segundos.

Em seguida, os pesquisadores recolheram amostras de DNA dos participantes do estudo.
Eles descobriram que 60% dos participantes menos confiáveis não tinham um certo gene receptor, o genótipo GG, que pode controlar a compaixão e empatia.

O receptor ajuda a regular o nível do hormônio oxitocina do corpo, que estudos anteriores ligaram a sentimentos de confiança, empatia e generosidade.

Daqueles classificados como mais confiáveis, 90% carregavam o gene. Mas como o gene é apenas ligado à percepção de sinceridade, isso não significa que a pessoa seja antipática caso não o possua.

Segundo os pesquisadores, os observadores puderam separar os sinceros dos desonestos porque há certos comportamentos que sinalizam confiança e apoio.

Quer identificar um mentiroso? Procure por esses sinais, descritos pelo psicólogo comportamental Marc Salem:

1 – COMPORTAMENTO INCONSISTENTE

“Se alguém normalmente é muito quieto, e de repente torna-se muito animado, ou vice-versa, essa mudança é um sinal vermelho”, diz Salem. O mesmo acontece se uma pessoa está falando de forma suave e rápida, mas de repente seu discurso torna-se mais deliberado ou cortado. “Deslocamentos do padrão de fala são sinais vermelhos para o engodo”, acrescenta.

2 – OLHAR FIRME

“Quando as pessoas pensam ou contemplam algo, é natural que quebrem o contato visual e olhem ao redor”, explica Salem. Se esse comportamento for muito constante, eles não estão lhe escutando ou estão conscientemente tentando ganhar sua confiança. Ambos são sinais de insinceridade.

3 – ESCONDER A BOCA

Tossir, pigarrear com frequência, ou qualquer outro gesto de cobrir a boca pode indicar que uma pessoa está tentando esconder alguma coisa. O mesmo vale para ombros para baixo, corpo curvado, etc. Isso é um sinal de cautela, segundo Salem, e indica uma pessoa não está se abrindo completamente.

4 – SORRISO RÁPIDO

Um sorriso genuíno muda todo o rosto de uma pessoa. Seus olhos se iluminam, e suas bochechas e sobrancelhas se elevam, juntamente com os cantos da boca. O sorriso sincero também leva alguns segundos para desaparecer. Um sorriso falso aparece em um instante, e desaparece tão rapidamente quanto.[MSN]


ANDREIA CAETANO PIUMHI/MG


Se você tem baixa autoestima, saia do Facebook

Se você tem baixa autoestima, saia do Facebook

Na teoria, as redes sociais, como o Facebook, deveriam ser ótimas para pessoas com baixa autoestima. Dividir é importante para desenvolver as amizades. Mas, na prática, de acordo com um novo estudo, aqueles com baixa autoestima parecem agir contraprodutivamente, bombardeando os amigos com comentários negativos sobre suas vidas e tornando-os menos agradáveis.

“Nós tínhamos essa ideia de que o Facebook poderia ser um lugar fantástico para as pessoas melhorarem suas relações”, comenta Amanda Forest, estudante graduada da Universidade de Waterloo.

As pessoas com baixa autoestima geralmente se sentem desconfortáveis estando cara a cara, mas o Facebook torna possível evitar esse tipo de contato.

Em um dos estudos, a dupla perguntou para estudantes como eles se sentiam sobre o Facebook. Aqueles com baixa autoestima afirmaram mais vezes que o Facebook dava a oportunidade de se conectar com outras pessoas, de uma forma segura que reduz as situações sociais desconfortáveis.

As pesquisadoras também investigaram o que eles escreviam no Facebook. Elas perguntaram para os estudantes quais suas últimas 10 atualizações. Elas ficaram visíveis para os amigos, aqueles em sua rede social.

Cada pacote de atualizações foi classificado como positivo ou negativo. Para cada um, um usuário do Facebook classificava o quanto eles gostaram da pessoa que as escreveu.

Pessoas com baixa autoestima eram mais negativos do que aqueles com boa autoestima – e os avaliadores gostavam menos delas. Em pesquisas anteriores, Wood e colegas descobriram que cerca de metade dos amigos do Facebook são pessoas desconhecidas ou quase desconhecidas, nunca amigos.

A dupla também descobriu que pessoas com baixa autoestima ganham mais repostas dos amigos reais no Facebook quando postam algo positivo. Aqueles com boa autoestima, pelo contrário, ganham mais repostas quando colocam algo negativo, talvez por ser mais raro.

Então as pessoas com baixa autoestima podem se sentir a salvo postando coisas na rede social – mas talvez elas não estejam se ajudando. “Se você está falando com alguém pessoalmente e diz algo, pode ter uma indicação de que ela não gostou disso, que ela está cheia de ouvir sua negatividade”, afirma Forest. Mas quando as pessoas têm uma reação negativa a um post do Facebook, elas parecem guardar para si próprias. “No Facebook, você não vê a maioria das reações”. [ScienceDaily]


andreiacaetano piumhi/mg



ser ignorado no facebook

Ser ignorado no Facebook é tão ruim quanto na vida real

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Segundo um novo estudo, pessoas que são excluídas por outras online, como nas redes sociais como o Facebook, podem sentir-se tão mal como se tivessem sido excluídas em uma interação normal, cara a cara.

“O Facebook, com seus cerca de 800 milhões de usuários, serve como um lugar para forjar ligações sociais. No entanto, é muitas vezes uma maneira de excluir terceiros, sem o constrangimento de uma interação cara-a-cara. Porém, ser ignorado ou rejeitado por meio de uma fonte remota como a internet faz tão mal quanto ser rejeitado em pessoa; as pessoas podem experimentar reações psicológicas semelhantes à exclusão na vida real”, disse um dos autores do estudo, Joshua Smyth, professor de saúde biocomportamental e de medicina, que conduziu experimentos com Kelly Filipkowski, professora de psicologia.

No primeiro estudo, a equipe pediu que mais de 275 estudantes universitários dissessem como se sentiriam em um cenário de exclusão hipotético, no qual eles seriam ignorados durante uma conversa.

Os participantes responderam que achavam que se sentiriam um pouco angustiados e que sua autoestima cairia, independentemente da rejeição ocorrer em uma sala de chat online ou pessoalmente. No entanto, eles esperavam que a exclusão pessoalmente os fizesse sentir-se pior.

No segundo estudo, os pesquisadores configuraram dois cenários em que 77 estudantes universitários (sem saber do que se tratava a pesquisa) foram ignorados durante uma encenação de conversa. Metade dos participantes foi excluída em pessoa, enquanto a outra metade foi excluída online.

Os alunos achavam que estavam participando de uma interação com outros dois alunos para discutir a formação de impressões em ambientes informais. Eles precisavam, depois da conversa, fornecer aos pesquisadores suas impressões sobre si e sobre os outros.

A equipe descobriu que os participantes de ambos os cenários responderam de forma semelhante ao ato de ser excluído. “Ao contrário de nossa expectativa, e da expectativa que os próprios alunos tinham antecipado, a resposta dos alunos a rejeição não foi primariamente caracterizada por angústia, mas sim por entorpecimento e distanciamento ou retirada”, disse Smyth.

“O que achei interessante é que a grande maioria dos participantes atribuiu sua exclusão aos outros indivíduos na sala. Em outras palavras, as pessoas queriam dizer que não era culpa delas, e sim dos outros. Isso pode ser um mecanismo de proteção para o humor e a autoestima”, disse Filipkowski.

Outra conclusão do estudo é que nossa cultura pode não diferenciar as interações pessoais e online tanto quanto nós pensávamos.

Mas isso pode ser positivo também. Interações online expressivas significam que o indivíduo pode melhorar seu bem estar físico e psicológico tendo mais acesso a oportunidades e relações no meio da internet.

No entanto, os pesquisadores advertem que estes resultados podem estar relacionados com os tipos de indivíduos que participaram de seu estudo. “As pesquisas foram realizadas com estudantes universitários que cresceram com a internet e tecnologias relacionadas”, disse Filipkowski. “Os resultados podem não se aplicar a pessoas que têm menos experiência com a tecnologia e comunicação remota”.[ScienceDaily]


andreia caetano piumhi/mg

ser ignorado no facebook

Ser ignorado no Facebook é tão ruim quanto na vida real

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Segundo um novo estudo, pessoas que são excluídas por outras online, como nas redes sociais como o Facebook, podem sentir-se tão mal como se tivessem sido excluídas em uma interação normal, cara a cara.

“O Facebook, com seus cerca de 800 milhões de usuários, serve como um lugar para forjar ligações sociais. No entanto, é muitas vezes uma maneira de excluir terceiros, sem o constrangimento de uma interação cara-a-cara. Porém, ser ignorado ou rejeitado por meio de uma fonte remota como a internet faz tão mal quanto ser rejeitado em pessoa; as pessoas podem experimentar reações psicológicas semelhantes à exclusão na vida real”, disse um dos autores do estudo, Joshua Smyth, professor de saúde biocomportamental e de medicina, que conduziu experimentos com Kelly Filipkowski, professora de psicologia.

No primeiro estudo, a equipe pediu que mais de 275 estudantes universitários dissessem como se sentiriam em um cenário de exclusão hipotético, no qual eles seriam ignorados durante uma conversa.

Os participantes responderam que achavam que se sentiriam um pouco angustiados e que sua autoestima cairia, independentemente da rejeição ocorrer em uma sala de chat online ou pessoalmente. No entanto, eles esperavam que a exclusão pessoalmente os fizesse sentir-se pior.

No segundo estudo, os pesquisadores configuraram dois cenários em que 77 estudantes universitários (sem saber do que se tratava a pesquisa) foram ignorados durante uma encenação de conversa. Metade dos participantes foi excluída em pessoa, enquanto a outra metade foi excluída online.

Os alunos achavam que estavam participando de uma interação com outros dois alunos para discutir a formação de impressões em ambientes informais. Eles precisavam, depois da conversa, fornecer aos pesquisadores suas impressões sobre si e sobre os outros.

A equipe descobriu que os participantes de ambos os cenários responderam de forma semelhante ao ato de ser excluído. “Ao contrário de nossa expectativa, e da expectativa que os próprios alunos tinham antecipado, a resposta dos alunos a rejeição não foi primariamente caracterizada por angústia, mas sim por entorpecimento e distanciamento ou retirada”, disse Smyth.

“O que achei interessante é que a grande maioria dos participantes atribuiu sua exclusão aos outros indivíduos na sala. Em outras palavras, as pessoas queriam dizer que não era culpa delas, e sim dos outros. Isso pode ser um mecanismo de proteção para o humor e a autoestima”, disse Filipkowski.

Outra conclusão do estudo é que nossa cultura pode não diferenciar as interações pessoais e online tanto quanto nós pensávamos.

Mas isso pode ser positivo também. Interações online expressivas significam que o indivíduo pode melhorar seu bem estar físico e psicológico tendo mais acesso a oportunidades e relações no meio da internet.

No entanto, os pesquisadores advertem que estes resultados podem estar relacionados com os tipos de indivíduos que participaram de seu estudo. “As pesquisas foram realizadas com estudantes universitários que cresceram com a internet e tecnologias relacionadas”, disse Filipkowski. “Os resultados podem não se aplicar a pessoas que têm menos experiência com a tecnologia e comunicação remota”.[ScienceDaily]


andreia caetano piumhi/mg

Ser ignorado no Facebook é tão ruim quanto na vida real

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Segundo um novo estudo, pessoas que são excluídas por outras online, como nas redes sociais como o Facebook, podem sentir-se tão mal como se tivessem sido excluídas em uma interação normal, cara a cara.

“O Facebook, com seus cerca de 800 milhões de usuários, serve como um lugar para forjar ligações sociais. No entanto, é muitas vezes uma maneira de excluir terceiros, sem o constrangimento de uma interação cara-a-cara. Porém, ser ignorado ou rejeitado por meio de uma fonte remota como a internet faz tão mal quanto ser rejeitado em pessoa; as pessoas podem experimentar reações psicológicas semelhantes à exclusão na vida real”, disse um dos autores do estudo, Joshua Smyth, professor de saúde biocomportamental e de medicina, que conduziu experimentos com Kelly Filipkowski, professora de psicologia.

No primeiro estudo, a equipe pediu que mais de 275 estudantes universitários dissessem como se sentiriam em um cenário de exclusão hipotético, no qual eles seriam ignorados durante uma conversa.

Os participantes responderam que achavam que se sentiriam um pouco angustiados e que sua autoestima cairia, independentemente da rejeição ocorrer em uma sala de chat online ou pessoalmente. No entanto, eles esperavam que a exclusão pessoalmente os fizesse sentir-se pior.

No segundo estudo, os pesquisadores configuraram dois cenários em que 77 estudantes universitários (sem saber do que se tratava a pesquisa) foram ignorados durante uma encenação de conversa. Metade dos participantes foi excluída em pessoa, enquanto a outra metade foi excluída online.

Os alunos achavam que estavam participando de uma interação com outros dois alunos para discutir a formação de impressões em ambientes informais. Eles precisavam, depois da conversa, fornecer aos pesquisadores suas impressões sobre si e sobre os outros.

A equipe descobriu que os participantes de ambos os cenários responderam de forma semelhante ao ato de ser excluído. “Ao contrário de nossa expectativa, e da expectativa que os próprios alunos tinham antecipado, a resposta dos alunos a rejeição não foi primariamente caracterizada por angústia, mas sim por entorpecimento e distanciamento ou retirada”, disse Smyth.

“O que achei interessante é que a grande maioria dos participantes atribuiu sua exclusão aos outros indivíduos na sala. Em outras palavras, as pessoas queriam dizer que não era culpa delas, e sim dos outros. Isso pode ser um mecanismo de proteção para o humor e a autoestima”, disse Filipkowski.

Outra conclusão do estudo é que nossa cultura pode não diferenciar as interações pessoais e online tanto quanto nós pensávamos.

Mas isso pode ser positivo também. Interações online expressivas significam que o indivíduo pode melhorar seu bem estar físico e psicológico tendo mais acesso a oportunidades e relações no meio da internet.

No entanto, os pesquisadores advertem que estes resultados podem estar relacionados com os tipos de indivíduos que participaram de seu estudo. “As pesquisas foram realizadas com estudantes universitários que cresceram com a internet e tecnologias relacionadas”, disse Filipkowski. “Os resultados podem não se aplicar a pessoas que têm menos experiência com a tecnologia e comunicação remota”.[ScienceDaily]


andreia caetano piumhi/mg

7 Inesperados efeitos benéficos do Facebook na sua vida

7 Inesperados efeitos benéficos do Facebook na sua vida


A média dos usuários de redes sociais gasta pouco mais de 15 horas por mês no Facebook.

Embora existam estudos demonstrando os danos causados pelo uso excessivo do Facebook, também existem alguns que apontam que as redes sociais podem ser benéficas para a saúde, para o trabalho, para a faculdade e para a vida amorosa.

Confira sete benefícios inesperados do uso de redes sociais, em especial do Facebook:

MELHORA OS BATIMENTOS CARDÍACOS

Estudos do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA) e da Universidade de Milão (Itália) mostram que o tempo gasto no Facebook pode ajudar as pessoas a relaxar, diminuindo os batimentos cardíacos. O estudo analisou 30 estudantes em três situações: olhando paisagens, resolvendo cálculos complicados e usando o Facebook. A situação mais relaxante foi a primeira, e a mais estressante foi a segunda, mas o tempo gasto no Facebook apresentou altos níveis de atração e excitação.

A descoberta apoia a hipótese que o sucesso do Facebook e outras redes sociais está correlacionado a experiências específicas de estados mentais e físicos positivos dos seus usuários.

PODE AJUDAR A ARRANJAR UM EMPREGO

Muitas empresas estão usando o Facebook para sondar possíveis futuros empregados. Existem especialistas que depois de examinar seu perfil por 5 minutos são capazes de dizer se você é o tipo de pessoa que se enturma bem, quais seus valores, de que maneira você reage e quais seus gostos em livros e filmes.

Em uma avaliação um ano depois da contratação, foi constatado que a avaliação do perfil no Facebook era mais precisa que a maioria dos testes de personalidade e QI.

AUMENTA A AUTOESTIMA

O Facebook permite que as pessoas exponham seu melhor lado, o que elas acham que tem de melhor, e recebam elogios e aprovação por conta disto, o que faz com que a autoestima melhore.

O pesquisador Jeffrey Hanckok, da Universidade Cornell (Reino Unido), aponta que não se trata de autoengano: a imagem que é apresentada é uma versão positiva de si mesmo, não uma imagem falsa. Este foi o primeiro estudo do gênero, apontando benefícios psicológicos no uso do Facebook.

AUMENTA O VALOR DAS AÇÕES

O Facebook não é bom só para a saúde mental e física, também é bom para os investimentos: há uma relação entre a popularidade ou um maior número de pessoas pensando e postando comentários ou dividindo experiências sobre marcas e a performance econômica da marca.

Esta constatação abre um novo mercado potencial para novas aplicações da popularidade em mídias sociais como indicadores econômicos.

AUMENTA A PRODUTIVIDADE

Muita gente pensa que redes sociais só distraem os empregados, mas uma pesquisa feita pelo Keas.com mostra que um intervalo de 10 minutos no Facebook deixa os empregados mais felizes, saudáveis e produtivos.

O estudo comparou três grupos de empregados, um que não tinha permissão para intervalos, um que tinha intervalos onde podia fazer qualquer coisa menos usar a internet, e outro que tinha permissão para usar a internet e o Facebook por 10 minutos. O grupo do Facebook era 16% mais produtivo que o grupo que não podia usar internet e quase 40% mais produtivo que o grupo que não tinha permissão para fazer intervalos.

AJUDA A CONSEGUIR UM DIPLOMA

O Facebook parece ajudar os estudantes a conseguir o diploma que eles querem. Uma pesquisa na Universidade Cristã de Abilene (EUA) mostrou que estudantes que eram mais ativos no Facebook tinham maior probabilidade de voltar no segundo ano de faculdade.

A pesquisa também mostrou que os estudantes que eram usuários ativos do Facebook mostravam mais entusiasmo com o ambiente do curso.

MELHORA SUA VIDA AMOROSA

O Facebook também está no negócio de encontros. Cerca de 60% das pessoas solteiras vão se tornar amigas no Facebook de alguém depois de encontrá-las em pessoa. Se gostarem do que encontraram no perfil, 25% vão entrar em contato pelo Facebook.

Se tudo der certo, cerca de 40% dos usuários adultos de redes sociais vão atualizar seu status de relacionamento primeiro, contra 24% que contam primeiro para seus amigos. Depois dos encontros, o uso do Facebook continua entre os casais, com 79% mandando mensagens ou batendo papo com seus parceiros. E mais de 60% coloca mensagens românticas no perfil de seu par. Depois que o relacionamento termina, mais de metade imediatamente muda o status para solteiro, o que dispara uma notificação para sua lista de amigos que acaba por iniciar outro ciclo de paqueras.[BusinessNewsDaily]

andreia caetano
piumhi/mg

Por que mulheres insistem em relacionamentos complicados?


Por que mulheres insistem em relacionamentos complicados?

Um novo estudo tentou esclarecer por que algumas mulheres insistem em manter relacionamentos complicados, muitas vezes abusivos, com seu parceiro. Os pesquisadores descobriram que as mulheres psicologicamente abusadas conseguem ver traços positivos em seus abusadores mesmo assim.

Os pesquisadores analisaram cerca de 600 mulheres americanas de baixa-renda para descobrir os motivos pelos quais elas persistiam nesse tipo de relacionamento.

- 42% das mulheres declararam terem sido abusadas (sexualmente ou psicologicamente) pelos seus parceiros no último ano.

- A agressão psicológica era a mais comum, seguida por agressão física e, por último, abuso sexual.

- Um pequeno grupo de mulheres admitiu que seus parceiros eram realmente controladores (2,3% das entrevistadas). Pouco mais de 1% disse que eles tinham comportamento extremamente violento.

Mas, apesar desses dados, mais da metade das mulheres “abusadas” considerava que seus companheiros ainda possuíam traços de personalidade bons, logo, valia a pena continuar investindo na relação. 54% considerava seus maridos dependentes delas e 21% disseram que eles eram amáveis, mesmo sendo abusivos muitas vezes.

Baseados nos dados, os cientistas separaram os homens em três grupos: os dependentes e abusivos (44%) que poderiam ser carinhosos e tinham a menor quantidade de comportamento violento. Homens controladores (38%) possuíam uma tendência maior à violência. Os perigosamente abusivos (18%)tinham os maiores níveis de violência.

Segundo os cientistas, mais estudos serão necessários para entender as mulheres que são abusadas – mas os resultados atuais já irão ajudar aqueles que trabalham com serviço social relacionado à esse tipo de problema.

Fonte: LiveScience


andreia caetano piumhi/mg

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Diferença entre canalha e cafajeste

Diferença entre canalha e cafajeste

Muitas mulheres confundem um homem canalha de um homem cafajeste . Por isso resolvi colocar uma lista de diferenças entre os dois seres:

1-) O canalha transa com uma garota e sai contando pra todos os seus amigos pra tirar vantagem e descarta ela da sua lista.
O cafajeste transa, conta só pra seus amigos mais chegados, mas mantém contato com a garota. Afinal ele pode precisar dos seus favores quando tiver na seca.

2-) O canalha sai beijando todas que ve pela frente na balada. É muito legal ficar disputando com os amigos quem beija mais (afinal seu cérebro parou de se desenvolver aos 14 anos de idade).
O cafajeste escolhe uma só, a mais interessante. Fica com ela a noite toda, troca até contatos, por que se não sair do lugar pra transar com ela, vai transar num outro dia.

3-) O canalha não sabe tratar bem uma mulher. É grosso, mal-educado, destrata pessoas humildes ou empregados como prova de superioridade.
O cafajeste sabe quando e que intensidade agradar. Compra chocolate, bichinhos-bonitinhos-de-pelúcia e leva a restaurantes finos, com o único objetivo de fazer a mulher se sentir valorizada e assim alcançar seu objetivo… sexo.

4-) O canalha é burro. Seu senso crítico limita-se a análise do gol mais bonito da semana ou de qual a mais gostosa do Big Brother.
O cafajeste sabe se virar em qualquer assunto, se é necessário discutir sobre a moda da estação na frente de mulheres ele vira um estilista, se a garota é fã de Chopin ele se torna um frequentador de concertos, etc

5-) O canalha adora aparecer. Estufa o peito na frente das mulheres, faz piadas prontas, é o amigão de todo mundo e só sabe contar vantagem.
O cafajeste não precisa de auto-promoção, o boca a boca é feito pelas próprias pessoas que estão ao seu redor. Ele se adapta ao ambiente mudando sua personalidade de acordo com a ocasião.
Ou seja, um é pavão o outro camaleão.

6-) O canalha mente.
O cafajeste omite.

7-) O canalha não sabe elogiar (ou xavecar, como se diz em sampa). Quando o faz é tão ruim que se torna uma cantada de pião, “uau, que gata!”, “que delicia”, “o la em casa”.
O cafajeste sabe elogiar os pontos-chaves da mulher, “nossa, lindo o seu cabelo”, “que sorriso”, “você emagreceu?”.

8 -) O canalha não sabe cuidar de mais de uma mulher. Acaba confundindo nomes, esquece de ligar pra uma, dá mais atenção pra outra, deixa pistas, etc.
O cafajeste sabe tratar todas por igual, quando não está afim de sair com uma ele liga ou manda um sms “bonitinho” pra não perder contato. E mesmo que a mulher saiba que ele é um cafajeste, ele a faz crer que é especial e que pode rolar algo sério.

9-) O canalha deixa pista. Seu scrapbook é lotado de recadinhos de mulheres, no subtitle do seu msn ele cita nomes de mulheres, seu celular está cheio de mensagens comprometedoras e sua mãe sempre entrega o jogo (”o x saiu com uma amiga”).
O cafajeste apaga todas as pistas, seu scrapbook é apagado diariamente, o msn tem nicks abrangentes que podem ser adaptados pra qualquer uma (”Que saudades de você”), o celular nunca tem mensagens, e sua mãe é grande aliada pois ele sempre diz pra ela que foi na casa de um amigo.

10-) Canalha é substantivo… cafajeste adjetivo

ANDREIA CAETANO
PIUMHI/MG