sábado, 26 de dezembro de 2009

relacionamento familiar






RELACIONAMENTO FAMILIAR















O maior problema no relacionamento familiar é que cada um acredita que a






razão lhe pertence. A esposa reclama porque o marido acredita que é doutor






em tudo. Está sempre certo. Não admite que ninguém lhe diga que está errado.






O marido, por sua vez, fala que a mulher é muito impertinente. Gosta de






confusão. Faz tempestade em copo d'água. O filho reclama que os pais estão






totalmente por fora do mundo e querem governar a sua vida.






Talvez falte um pouco de amor para iluminar o relacionamento afetivo e






inspirar maneiras de conviver com menos egoísmo.






Conta o escritor Tom Anderson que certa vez ouviu alguém afirmar que o amor






deve ser exercitado como um ato da vontade. Uma pessoa pode demonstrar amor






através de gestos simples.






Impressionou-se com o que ouviu. Reconheceu-se egoísta e que havia se






tornado insensível ao amor familiar.






Ficou imaginando que poderia melhorar o relacionamento afetivo se deixasse






de criticar tanto a esposa e os filhos.






Se não ligasse a televisão somente no canal de seu interesse. Se deixasse de






se concentrar na leitura do jornal e desse um pouco de atenção aos






familiares.






Durante as férias de duas semanas, em que estavam juntos na praia, decidiu






ser um marido e pai carinhoso.






No primeiro dia, beijou a esposa e falou como ela estava bem, vestindo






aquele suéter amarelo.






Você reparou! - falou admirada.






Logo que chegaram à praia, Tom pensou em descansar. Mas a esposa o convidou






para dar um passeio, junto ao mar. Ia recusar, mas lembrou da promessa que






fizera a si mesmo, por isso foi com ela. No outro dia, a esposa o convidou






para visitar um museu de conchas. Ele detestava museus, mas foi.






Numa das noites, não reclamou quando a ela demorou demais para se arrumar e






eles chegaram atrasados a um jantar. E assim se passaram doze dias. As






férias estavam por terminar. Entretanto, Tom fizera a promessa de continuar






com aquela disposição de expressar amor.






Foi então que ele surpreendeu a esposa muito triste. Perguntou-lhe o motivo,






ela lhe indagou: você sabe de alguma coisa que eu não sei?






Por que pergunta? Disse o marido.






Bem, é que eu fiz aqueles exames rotineiros há algumas semanas. Segundo me






disse o médico, estava tudo bem. Mas, por acaso ele disse alguma coisa






diferente para você?






Não, afirmou Tom. Claro que não. Por que deveria?






É que você está sendo tão bom para mim que imaginei estar com uma doença






grave, que iria morrer.






Não, querida, tornou a falar Tom, sorrindo, você não está morrendo. Eu é que






estou começando a viver.














***














Ao admitir que não somos infalíveis, nos habilitamos a iniciativas






maravilhosas que põem fim aos desentendimentos.






Existem expressões mágicas em favor da harmonia doméstica, como, por






exemplo, dizer:






Cometi um erro.






Você tem razão.






Peço perdão.






Fui indelicado.






Prometo mudar.






Que tal começar hoje mesmo a tentar utilizar uma destas expressões a favor






da paz no lar?














Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro "A






presença de Deus", cap. Livre-nos Deus.










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