Depressão

Muitas vezes, sentimos uma tristeza profunda e pensamos estar em depressão. Será que qualquer tristeza pode ser considerada uma depressão? Afinal o que ela significa e será que pode nos ensinar algo?
A depressão é uma alteração do humor na forma de uma tristeza profunda que induz a diminuição da estima por si próprio e muitas vezes a necessidade de autopunição, comprometendo a alegria de viver.
uma incapacidade em sentir prazer e instala-se uma indiferença em relação a outras pessoas, com o mundo, perdendo a esperança que algo possa melhorar. É como se não houvesse mais um sentido para a vida.
A depressão ocorre geralmente em situações específicas em conseqüência de perdas materiais ou afetivas. Não podemos negar que a vida é uma sucessão de perdas, mas é a forma pela qual cada um de nós reage é que poderá desenvolver ou não um quadro depressivo. Nem sempre a perda se refere a morte ou separação, mas também por um sentimento de decepção em relação aos outros e muitas vezes, em relação a si mesmo. E decepções não nos faltam nas relações humanas em geral. E em qualquer dos casos há uma significativa baixa da auto-estima.
Nas depressões bipolares, onde se alternam períodos de grande euforia com profunda tristeza pode haver o aspecto genético. Os sintomas das pessoas em depressão são facilmente identificáveis (veja abaixo), mas é importante que o diagnóstico seja feito por um profissional de saúde. Entre os sintomas, o apetite geralmente fica reduzido, alguns precisam se forçar a comer, pois não há vontade em se alimentar; outros podem sentir vontade por alimentos específicos, como doces ou carboidratos. Quando as alterações no apetite são severas pode haver uma diminuição ou aumento de peso significativo.
O sono também é atingido, despertando durante a noite ou muito cedo, com dificuldade para voltar a dormir; a dificuldade para adormecer também pode ocorrer, porém com menor freqüência. Sendo assim, há uma diminuição da energia, com queixas de cansaço, mesmo sem esforço físico, por exemplo, tomar banho e se vestir pela manhã pode se tornar algo exaustivo ou levar o dobro de tempo habitual.
Sintomas psíquicos da depressão:
sentimento de tristeza profunda
desesperança, impotência
sentimentos de desvalia ou culpa
dificuldade de concentração ou tomada de decisões
perda do interesse ou prazer por atividades antes prazeirosas
pensamentos recorrentes sobre morte ou suicídio
Sintomas físicos da depressão:
dor de cabeça
alterações do apetite ou peso e do sono
constipação intestinal ou diarréia
náuseas
sensação de opressão no peito
sensação de bolo na garganta
dificuldade de respirar, sensação de falta de ar
dor no peito
dores nas costas
perda ou diminuição do desejo sexual
Identificar os sintomas físicos também é importante, pois algumas pessoas queixam-se de dores físicas e somatizadas ao invés de sentimentos de tristeza. São pessoas com dificuldade em identificar seus sentimentos e expressá-los. É preciso falar sobre as dores até que se esgotem para que sejam elaboradas. Quando há dificuldade para enfrentar esse processo sozinho é aconselhável o acompanhamento de um profissional que poderá ajudar a superar esse momento difícil.
O sofrimento pode nos levar ao aprendizado. Para Jung a depressão é uma maneira do nosso eu verdadeiro se confrontar com a energia reprimida expressa pela depressão. É um convite à introspecção, a entrar no silêncio e no vazio. É como se fosse uma necessidade de se retirar da pressão do dia a dia que a pessoa não está conseguindo, a fim de encontrar tempo para o essencial, a contemplação, e encontrar luz na escuridão.
Isso nos explica a necessidade que a pessoa em depressão sente de ficar no silêncio e escuro. Ao entrar em seu próprio mundo e se confrontar com os sentimentos que até o momento estavam sendo reprimidos e negados, poderá haver uma mudança de comportamento. É como se sua mente e seu corpo estivessem pedindo, implorando, para que perceba que há algo muito maior que o externo, valorizando mais as conquistas e o direito que todos temos de vivermos uma vida com paz e amor.
A depressão ocorre geralmente em situações específicas em conseqüência de perdas materiais ou afetivas. Não podemos negar que a vida é uma sucessão de perdas, mas é a forma pela qual cada um de nós reage é que poderá desenvolver ou não um quadro depressivo. Nem sempre a perda se refere a morte ou separação, mas também por um sentimento de decepção em relação aos outros e muitas vezes, em relação a si mesmo. E decepções não nos faltam nas relações humanas em geral. E em qualquer dos casos há uma significativa baixa da auto-estima.
Nas depressões bipolares, onde se alternam períodos de grande euforia com profunda tristeza pode haver o aspecto genético. Os sintomas das pessoas em depressão são facilmente identificáveis (veja abaixo), mas é importante que o diagnóstico seja feito por um profissional de saúde. Entre os sintomas, o apetite geralmente fica reduzido, alguns precisam se forçar a comer, pois não há vontade em se alimentar; outros podem sentir vontade por alimentos específicos, como doces ou carboidratos. Quando as alterações no apetite são severas pode haver uma diminuição ou aumento de peso significativo.
O sono também é atingido, despertando durante a noite ou muito cedo, com dificuldade para voltar a dormir; a dificuldade para adormecer também pode ocorrer, porém com menor freqüência. Sendo assim, há uma diminuição da energia, com queixas de cansaço, mesmo sem esforço físico, por exemplo, tomar banho e se vestir pela manhã pode se tornar algo exaustivo ou levar o dobro de tempo habitual.
Sintomas psíquicos da depressão:
Sintomas físicos da depressão:
Identificar os sintomas físicos também é importante, pois algumas pessoas queixam-se de dores físicas e somatizadas ao invés de sentimentos de tristeza. São pessoas com dificuldade em identificar seus sentimentos e expressá-los. É preciso falar sobre as dores até que se esgotem para que sejam elaboradas. Quando há dificuldade para enfrentar esse processo sozinho é aconselhável o acompanhamento de um profissional que poderá ajudar a superar esse momento difícil.
O sofrimento pode nos levar ao aprendizado. Para Jung a depressão é uma maneira do nosso eu verdadeiro se confrontar com a energia reprimida expressa pela depressão. É um convite à introspecção, a entrar no silêncio e no vazio. É como se fosse uma necessidade de se retirar da pressão do dia a dia que a pessoa não está conseguindo, a fim de encontrar tempo para o essencial, a contemplação, e encontrar luz na escuridão.
Isso nos explica a necessidade que a pessoa em depressão sente de ficar no silêncio e escuro. Ao entrar em seu próprio mundo e se confrontar com os sentimentos que até o momento estavam sendo reprimidos e negados, poderá haver uma mudança de comportamento. É como se sua mente e seu corpo estivessem pedindo, implorando, para que perceba que há algo muito maior que o externo, valorizando mais as conquistas e o direito que todos temos de vivermos uma vida com paz e amor.
Por:
Rosemeire Zago Psicóloga clínica com abordagem jungiana, especialização em psicossomática. Desenvolve o autoconhecimento e ministra palestras motivacionais. Contato: (011) 9950-5095
ANDREIA CAETANO
PIUMHI/MG
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