O modelo “casamento aberto”, por exemplo, é uma tentativa de mudar as regras sociais, e nem sempre é acompanhado pela capacidade de aceitar mudanças pelas pessoas. No consultório de psiquiatria vęem-se pessoas que năo se adaptaram ŕ troca de casais e, depois de alguma experięncia nesse sentido, entraram em falęncia emocional.
Parece que o ser humano aceita com muito mais facilidade emocional a troca de parceiros e, menos facilmente, a troca de casais. Entre o casal existe um sentimento que favorece mais a sensualidade sublime, notadamente por parte das mulheres. Entre parceiros sexuais existe mais a sexualidade erótica. Săo coisas diferentes.
A troca de casais năo existe no reino animal por uma questăo de definiçăo. Entende-se por casal uma uniăo duradoura e exclusiva, como o caso das araras ou das emas, por exemplo. E esses animais năo trocam de casais, definitivamente, chegando a morrer o outro, tăo logo um deles morra primeiro.
Portanto, por questăo de definiçăo, arriscamos a dizer que os seres humanos também năo trocam de casais com propósitos luxuriantes; trocam de parceiros. Isso quer dizer que, por questăo de definiçăo, enfatizo, quando se diz troca de casais entre humanos, deixou de existir o casal, dando lugar aos parceiros.
Deve ficar claro, entretanto, que a convivęncia entre parceiros năo tem, obrigatoriamente, nada de pejorativo. É uma opçăo conjugal para a qual a pessoa deve estar preparada. O que pode causar desconforto emocional é quando năo se definem claramente o que significam um para o outro: se casal ou parceiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário