quarta-feira, 12 de agosto de 2009

ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA

ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA

É um método anticoncepcional que pode prevenir a gravidez, após uma relação sexual desprotegida, ou se o método anticoncepcional usado falhar (por exemplo, se a camisinha estourar).

Como funciona?

A anticoncepção de emergência evita a gravidez através de vários mecanismos, dependendo do período do ciclo. Os únicos confirmados são a inibição ou retardo da ovulação. Ela não afeta uma gravidez já estabelecida.

Quais as chances de que a anticoncepção de emergência falhe?

De cada cem relações sexuais, desprotegidas ou que o método anticoncepcional falhou, acontecem duas gravidez ou menos. Essa eficácia depende do tempo que passou após a relação sexual até tomar o primeiro comprimido; quanto menos tempo se passar da relação sexual desprotegida ou da falha do método usado, maior a eficácia da anticoncepção de emergência.

IMPORTANTE

A anticoncepção de emergência, como o próprio nome diz, é para ser usada em casos de emergência, como: estupro, estouro da camisinha, ou depois de uma relação sexual desprotegida. A eficácia é menor do que a dos métodos anticoncepcionais de uso regular.

Quais os efeitos colaterais mais comuns?

Esses efeitos colaterais são passageiros e não trazem nenhum mal a saúde, além de serem dificeis de acontecer.

  • Náuseas
  • Vômitos

Fonte: www.adolescencia.org.br

ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA

Pílula do Dia Seguinte

Modo de usar

A ginecologista Albertina Duarte, coordenadora do Programa do Adolescente do Estado de São Paulo, esclarece o que é mito e o que é verdade quando se trata do contraceptivo de emergência

A pílula do dia seguinte pode ser tomada até 72 horas depois da relação

Verdade. Depois do incidente você tem, no máximo, três dias para checar se estava no período fértil ou não, buscar orientação e adquirir a pílula. São dois comprimidos: um a ser tomado de preferência nas primeiras 24 horas, quando sua eficácia é maior, seguido de outra dose após 12 horas.

A pílula funciona como um abortivo

Mito. Ela age antes que a gravidez ocorra. Se a fecundação ainda não aconteceu, o medicamento vai dificultar o encontro do espermatozóide com o óvulo. Agora, se a fecundação já tiver ocorrido, irá provocar uma descamação do útero, impedindo a implantação do ovo fecundado. Caso o ovo já esteja implantado, ou seja, já tenha iniciado a gravidez, a pílula não tem efeito algum.

Preciso de receita médica para comprar a pílula

Verdade. Embora seja possível adquiri-la nas farmácias sem prescrição. No entanto, mesmo que você dispense a receita, procurar por orientação antes é indispensável. Só um ginecologista poderá dar certeza de que o medicamento é indicado para o seu caso.

Ela pode causar efeitos colaterais

Verdade. O mais freqüente deles é a alteração no ciclo menstrual e do tempo de ovulação. Em outras palavras, vai ficar impossível calcular seu período fértil e o dia da sua menstruação será um verdadeiro enigma. Além disso, dor de cabeça, sensibilidade nos seios, náuseas e vômitos são sintomas comuns. No caso de vômito ou diarréia nas duas primeiras horas após a ingestão, a dose deve ser repetida. Quem tem organismo sensível a medicamento e está tomando a pílula com indicação médica deve pedir a indicação de um remédio contra enjôos para tomar ao mesmo tempo.

Não há contra-indicação

Mito. A pílula é contraindicada para quem sofre de alguma doença hematológica (do sangue), vascular, é hipertensa ou obesa mórbida. Isso porque a grande quantidade de hormônio pode provocar pequenos coágulos no sangue que obstruem os vasos.

Se eu tomar repetidas vezes, ela perde o efeito

Mito. Ela não perde o efeito, mas o risco de você engravidar aumenta. Normalmente, ele já é de 15% se você tomar depois de 24 horas de transar, contra uma média de 0,1% da pílula anticoncepcional comum.

Posso trocar a camisinha pela pílula

Mito. Nem pense nisso. A pílula deve ser tomada apenas quando o método contraceptivo escolhido falha. Além de apresentar efeitos colaterais muito mais severos que a pílula comum, e ser bem mais cara (custa em média 16 reais), o contraceptivo de emergência não a protege das doenças sexualmente transmissíveis. Contra elas, só mesmo a boa e conhecida camisinha.

Fonte: boaforma.abril.com.br

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